Eu fiz essas dolls ano passado. Um milênio até tirar fotos, e outro até postar no flickr. (eu me forcei a colocar todos os que fiz até o dia 31 de dezembro, haha) E mais uns séculos até postar sobre isso no blog. Hum. Nada bom. Vamos ver se esse ano eu mudo isso.
Mas enfim. Eu tenho posts programados (programados!) durante essa semana, para tirar esse atraso vergonhoso. E também um post com artwork novo para essa sexta.
Enfim, minhas kokeshis, matrioska e doll. Eu fiquei bem orgulhosa desse quarteto. Só no ano passado consegui começar a fazer amigurumis bonitinhos. (antes eu confundia tudo e fazia os pontos em front loop only… tsk, tsk) Bom, eu meio que aprendi crochê sozinha. Minha mãe faz pouco, ela prefere tricô. Mas me ensinou o básico (e o amor pelas agulhas também), lá pelos meus oito, nove anos. (antes aprendi tapeçaria, com 7 anos… começou com um trabalho no colégio de freiras que estudei – a irmã pinicava muito meu dedo ensinando haha- … mas aprendi mesmo com a minha mãe) Fiz muita pulseira de correntinha até chegar aos bicos de pano de prato, toalhinhas, fiz um tapete… super tedioso né. Até que, uns anos atrás, encontrei o amigurumi e, muitas e muitas tentativas, tutoriais no youtube, e minha estranha facilidade em acompanhar patterns com terminologia estrangeira (a maioria dos patterns legais de amigurumi está em inglês ou em japonês -normalmente os japoneses são desenhados também – mas já se encontra bons patterns em português), eu cheguei até um nível razoável. Achei a linha que me adaptei melhor, e a agulha que prefiro.
Tudo isso foi para dizer que o meu primeiro amigurumi foi uma Kokeshi. Eu tenho verdadeira adoração por kokeshis e, o motivo de ainda não ter lotado uma prateleira com montes daquelas de cerâmica é porque: não sou rica; tinha só uma geisha -que foi quebrada-; não tenho espaço. Então, as kokeshis de amigurumi são perfeitas: eu mesma faço; não quebram e são pequenas e leves o suficiente para ficarem em uma pequena estante que eu mesma fiz, que preguei na parede em cima da minha mesa. Minha matrioska também foi feita com um esquema similar das kokeshis. E a minha doll japonesa é muito fofa para não sair em fotos com as outras.
Mais uma vez, os nomes foram escolhidos pela minha irmã, que tem mais talento em arrumar nomes do que eu. (talvez por ela ser escritora…) A kokeshi verde é a Akemi (pattern, em inglês), a chinesa – de vermelho – é a Chun (pattern, em inglês), a matrioska – de rosa e roxo – é a Irenia (pattern, metade em português, metade esquema japonês) e a doll é a Sayuri (pattern, em inglês.)
Bônus: 1. minha primeira kokeshi que fiz em 2009 (a segunda era rosa e ficou pior que essa) 2. minha primeira kokeshi razoável (é um chaveiro, mas eu uso como enfeite pendurada… eu fiz outra de presente de dia das mães para minha mãe… e ficou pior que essa.)
É… pelo menos aprendi que não se deve rechear amigurumi com algodão. (sim, estou olhando para você, minha primeira kokeshi!)